Mais que palavras no papel. É a liberdade incondicional de criar outros mundos; inventar tempos; viver personagens; provocar a fantasia e abraçar a partilha da escrita. Patricia Paisana Martins.
30.12.12
já tem um mês de solidão, amor...
29.12.12
Fim.
sinto falta do tempo que tu me inspiravas, quando eu tinha paixão, quando eu era fervorosa. bastava me olhares, daquele teu jeito, dissimulado e ao mesmo tempo quase angelical... bastava o teu olhar e uma sinfonia, ou a melhor das poesias, as melhores histórias de amor se criavam na minha cabeça. tinha que por tudo em algum lugar, qualquer papel, qualquer parede, onde fosse. tinha que colocar em algum lugar pra não correr o risco de te falar o que eu sentia quando me olhavas. engraçado né? quantos anos tem essa história? pra mim somam milênios... e ai eu caio na burrada de jogar tudo na tua cara, de uma vez e de uma forma que parece tão inadequada, mas que era a única que podias entender completamente. que droga, cara, eu te amo mesmo. mas não amo como as pessoas normais amam... se é que existe um amor normal. mas eu sei que o nosso ''amor'' não é normal, não é comum. nosso amor estranho, deturpado, doentio, fogoso... não tem uma palavra melhor pra descrever não acha? fogoso. somos inflamáveis! não posso te ver, não posso sentir teu cheiro, não posso, não posso, não posso. contigo não posso nada, só posso sonhar. e quando dissestes ''acho melhor a gente se afastar'' quis morrer. quis te matar. que droga! tu que sempre disse que eu tinha que me entregar, me doar, não ter medo, nem vergonha. que porra que aconteceu? cadê tu me amando de volta? cadê tu me descobrindo? me tendo, como disse que queria? e agora eu fico aqui olhando pras fotos daquela garota que dizes que ama e quero matar ela também! porque matastes minha inspiração, te matastes primeiro. morrestes dentro de mim. e ai? como eu fico? maldito! pois vai, mas me deixa dormir, me deixa escrever, me deixa pensar. me deixa.
13.6.12
Believe
Eu sou tão transparente, mostro as minhas emoções com facilidade, mas por alguma razão não consigo te dizer as coisas que eu sinto por você. Então eu escrevo, e deixo aqui escondido, não te mostro. Só que eu queria tanto saber te explicar essa coisa, esse aperto, essa agonia, essa felicidade que eu tenho quando a gente fica junto, queria que você soubesse...
Três palavras... elas resumem tudo. Só que é tão difícil de dizer assim, de uma vez, sem medo. Medo... esse é o problema. Não quero te assustar, não quero que você vá embora, mas nunca essas três palavras fizeram tanto sentido. Claro que eu já disse várias outras vezes pra outras pessoas, mas só agora eu parei pra pensar e percebi que eu não sabia o que eu tava dizendo, eu não tinha noção da dimensão, da importância dessas palavras... desse sentimento...
Eu juro que um dia vou conseguir olhar nos seus olhos e te confessar isso que eu guardo aqui.
Eu juro que eu vou criar coragem, talvez até pra te mostrar as coisas que eu escrevo pra você.
Eu juro...
Eu juro que eu te amo...
Eu juro...
10.6.12
T.
desculpa, mas me dá raiva. me dá muita raiva do teu jeito de dedilhar o violão e cantar olhando nos meus olhos, me despindo. dá raiva do teu sorriso tão convidativo e das tuas propostas tão indecentes e descaradas. me dá raiva do jeito tão rebuscado que falas e tua aparência desleixada, mas tão interessante aos meus olhos. argh! e o meu corpo anseia pelo teu e grita pelo teu carinho. juro que não aguento e por isso te evito, te ignoro, digo que não quero te ver, finjo que não ligo se tens outras mulheres...
eu ligo. mas não consigo, tenho que lutar contra isso, não posso me perder em ti. te odeio, te odeio te odeio... mas talvez te ame um pouco também.
9.6.12
Liberté
Ela estava perdida, sem saber o porque de estar naquela situação. Ingerindo os costumes de outras pessoas, se entregando a um futuro incerto, se doando em vão. Doeu. Doeu por meses e meses até que ela decidiu que aquilo tinha que acabar. Rasgou as roupas antigas, que cheiravam a fumaça de cigarro e lembravam suas noites em claro. Afastou-se daquelas pessoas estranhas, das pessoas frias. E chorou todas as dores sozinha. Sentia-se só.
E então ele apareceu... Não havia cavalo branco, nem perfeição divina em seu corpo, não havia espada e armadura. Ele a salvou com seu amor - mas que clichê. Ele a salvou das noites enfumaçadas e inconscientes, a salvou daquela cama vazia, a salvou de si mesma.
Ele a deu amor, mas amor de verdade. Aquele amor que tanto falam nos contos de fadas e nas novelas. Ele a ensinou a ser ela mesma e a entender o que era entregar-se a alguém.
E ela entendeu que aquilo que vivia antes dele era ilusão, era desamor, era insegurança, que não valia tanto seu esforço. Ela achou seu caminho, ela se curou e não importa mais se o futuro é incerto, não importa se não tem todas as respostas, ela achou um motivo bom demais para deixar de viver como antes. E agora só deseja que ele trilhe ao lado dela para que nunca mais se perca.
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