Mais que palavras no papel. É a liberdade incondicional de criar outros mundos; inventar tempos; viver personagens; provocar a fantasia e abraçar a partilha da escrita. Patricia Paisana Martins.
29.12.12
Fim.
sinto falta do tempo que tu me inspiravas, quando eu tinha paixão, quando eu era fervorosa. bastava me olhares, daquele teu jeito, dissimulado e ao mesmo tempo quase angelical... bastava o teu olhar e uma sinfonia, ou a melhor das poesias, as melhores histórias de amor se criavam na minha cabeça. tinha que por tudo em algum lugar, qualquer papel, qualquer parede, onde fosse. tinha que colocar em algum lugar pra não correr o risco de te falar o que eu sentia quando me olhavas. engraçado né? quantos anos tem essa história? pra mim somam milênios... e ai eu caio na burrada de jogar tudo na tua cara, de uma vez e de uma forma que parece tão inadequada, mas que era a única que podias entender completamente. que droga, cara, eu te amo mesmo. mas não amo como as pessoas normais amam... se é que existe um amor normal. mas eu sei que o nosso ''amor'' não é normal, não é comum. nosso amor estranho, deturpado, doentio, fogoso... não tem uma palavra melhor pra descrever não acha? fogoso. somos inflamáveis! não posso te ver, não posso sentir teu cheiro, não posso, não posso, não posso. contigo não posso nada, só posso sonhar. e quando dissestes ''acho melhor a gente se afastar'' quis morrer. quis te matar. que droga! tu que sempre disse que eu tinha que me entregar, me doar, não ter medo, nem vergonha. que porra que aconteceu? cadê tu me amando de volta? cadê tu me descobrindo? me tendo, como disse que queria? e agora eu fico aqui olhando pras fotos daquela garota que dizes que ama e quero matar ela também! porque matastes minha inspiração, te matastes primeiro. morrestes dentro de mim. e ai? como eu fico? maldito! pois vai, mas me deixa dormir, me deixa escrever, me deixa pensar. me deixa.
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