15.6.13

o mesmo do mesmo

sinto como se tivesse completado uma década desde a última vez que algo saiu da minha mente e varou num papel... ou de verdade, ou virtual... e ai eu já não sabia como colocar minha angústia pra fora, eu só ficava trancada no quarto, vendo uma série qualquer, chorando... lembrando de outros tempos, lembrando das minhas idiotices e o fato de não conseguir colocar isso em palavras, o que deixava o buraco da angústia um pouco mais fundo... 
e o que me deixava com raiva é que a porcaria da inspiração tinha nome, sobrenome, endereço, altura, cor de pele, de cabelo, tinha cheiro... e tinha me abandonado de novo e voltado como se fosse normal despedaçar alguém e voltar numa boa, lindo... sedutor... e eu sabia que a qualquer minuto ia aparecer de novo, meio bêbado, descabelado, cheirando a cigarro... cantando "o meu amor tem um jeito manso que é só seu" e eu ia me entregar de novo... ia me inspirar de novo... ia me tirar da angústia, da solidão, ia tapar esse buraco no meu peito e estampar um sorriso no rosto. 
então volta logo, definitivamente, pega na minha mão e me fala que nunca mais vai me deixar de novo...

12.1.13

J.

"-CA-RA-LHO! o que é a gente?''

ah, amor se eu te disser o que a gente é...
a gente é a mais bela confusão criada pelos deuses
a gente é pura combustão
a gente é puxão de cabelo, mordida no ombro, beijo demorado
a gente é fogo
a gente é colisão
a gente é calafrio, calor, tudo ao mesmo tempo
a gente é carinho, abraço, afago
a gente é afeto
que afeto?
talvez amor?
é... a gente é amor.

s2

7.1.13

me desculpem (caso exista uma ou três pessoas que leiam esta bagaça) to meio puta da vida, to meio que completamente perdida. to amarga. e sem inspiração pra nada. então, eu só desabafo... é isso. só conto minha vida, não elaboro, não tenho mais imaginação. morri. fim. (mas se vocês um ou três leitores existem, me perdoem e não me abandonem também).




:*

"meu coração vagabundo..."

juro que eu tava tentando dormir, mas mil pensamentos me atingiram... e parei pra pensar que o meu problema é amar demais... ou sei lá, amar pela metade. isso. amar todo mundo, mas amar pela metade. fantasiar que são amores... e talvez sejam, ou quem sabe são só paixões intensas que eu chamo de amor, afinal, que droga que é o amor? será que eu realmente senti isso? porque, cara, eu amo com todas as minhas forças o C, e talvez o D também... e amei demais o G, mas também tive palpitações pelo N, pelo I, pelo A... e ainda tem essa coisa mal resolvida com o J... droga, eu amo a porcaria do alfabeto inteiro! e o que isso me trouxe? lágrimas, noites bêbada e solidão. quero que vocês se danem, isso sim. que merda, o que vocês tem? além de covinhas... ou uma certa ingenuidade... ou cabelo loiro... ou olhos claros... aaaah, sim, só por que alguns sabem tocar violão? ou um ou dois (ou quatro)... serem pálidos e um parecer uma versão esquisita do Johnny Depp? ... que por acaso eu amo também...
o que eu não entendo é como eu amo todos vocês ao mesmo tempo, quero todos vocês ao mesmo tempo, ou algum tipo de mutante perfeito, com todas as qualidades que vocês tem...
esse post nem tem mais sentido... nunca teve na verdade. eu não tenho sentido, vocês não tem sentido, meu coração não tem sentido... nada tem sentido quando a gente não tem mais certeza do que quer... ou quando quer tudo ao mesmo tempo.






vão se fuder.

2.1.13

sweet farytale




Era uma vez uma linda e sonhadora princesa. Ela e seu melhor amigo, um príncipe dos arredores, foram juntos a um baile que mudaria suas vidas reais. A princesa tomou drinks demais e os pombinhos acabaram dormindo juntos. Que escândalo! O que ninguém sabia era que a princesa era apaixonada por seu amigo príncipe. E o que nem ela sabia era que o rapaz cultivava o mesmo sentimento pela moça, mas que desgraça do destino, o príncipe amado era prometido de outra princesa de um reino longínquo. Nossa pobre heroína chorou, sofreu por meses a fio... E nosso querido príncipe fingia amar sua noiva, mas não esquecia seu verdadeiro amor. Um ano se passou e um grande baile foi organizado. A nossa linda princesa foi convidada de honra e para sua sorte lá estava seu querido amor, desacompanhado. ''Maravilha!" pensou o príncipe quando a viu, no seu longo vestido laranja, seus cabelos ondulados caindo sobre os ombros, como a amava... Champanhe demais acaba sendo um problema... Ou um empurrãozinho que precisavam... E mais uma vez entregaram-se num cantinho escondido de todos... O príncipe jurou o seu amor e prometeu que seria dela por toda a vida, quando resolvesse sua vida e ela prometeu esperá-lo. Ambos sabiam que haviam sido feitos um para o outro. Mas e o final feliz? Por onde andava?

30.12.12

já tem um mês de solidão, amor...




é, contei os dias sim. hoje fez um mês... e é ralado porque tudo me lembra do que a gente passou. a almofada que me destes, aquele brinco de pedrinhas, que veio junto com o porta-jóias... até do teu cheiro eu lembro. não sei se sabes quanto tempo faz, quanto tempo a gente fez. e eu não sei quanto tempo vai levar até eu esquecer das tuas caretas, do teu beijo, do teu toque na minha pele. não sei quanto tempo vai levar até eu conseguir me envolver com alguém de novo desse jeito. que idiota, me lembrei de crepúsculo - é crepúsculo - quando a bella diz que quando o edward foi embora deixou um buraco nela. cavastes um buraco tão profundo no meu coração que vai ser difícil preencher com qualquer coisa, com qualquer outro alguém. pode até ter outro alguém. ou alguéns, no caso. mas, droga, nenhum deles é como és. nenhum deles tem teu jeito de menino, nenhum deles me abraça com tua ternura, nenhum deles me deseja o suficiente. e eu não os desejo como eu te desejei. não os amo como te amei. mas como né? só tem um mês. nossa, já tem um mês! e continuas aqui. não sei se por pura teimosia tua, ou por medo meu de perder a única coisa que me restou: tua memória.

29.12.12

Fim.

sinto falta do tempo que tu me inspiravas, quando eu tinha paixão, quando eu era fervorosa. bastava  me olhares, daquele teu jeito, dissimulado e ao mesmo tempo quase angelical... bastava o teu olhar e uma sinfonia, ou a melhor das poesias, as melhores histórias de amor se criavam na minha cabeça. tinha que por tudo em algum lugar, qualquer papel, qualquer parede, onde fosse. tinha que colocar em algum lugar pra não correr o risco de te falar o que eu sentia quando me olhavas. engraçado né? quantos anos tem essa história? pra mim somam milênios... e ai eu caio na burrada de jogar tudo na tua cara, de uma vez e de uma forma que parece tão inadequada, mas que era a única que podias entender completamente. que droga, cara, eu te amo mesmo. mas não amo como as pessoas normais amam... se é que existe um amor normal. mas eu sei que o nosso ''amor'' não é normal, não é comum. nosso amor estranho, deturpado, doentio, fogoso... não tem uma palavra melhor pra descrever não acha? fogoso. somos inflamáveis! não posso te ver, não posso sentir teu cheiro, não posso, não posso, não posso. contigo não posso nada, só posso sonhar. e quando dissestes ''acho melhor a gente se afastar'' quis morrer. quis te matar. que droga! tu que sempre disse que eu tinha que me entregar, me doar, não ter medo, nem vergonha. que porra que aconteceu? cadê tu me amando de volta? cadê tu me descobrindo? me tendo, como disse que queria? e agora eu fico aqui olhando pras fotos daquela garota que dizes que ama e quero matar ela também! porque matastes minha inspiração, te matastes primeiro. morrestes dentro de mim. e ai? como eu fico? maldito! pois vai, mas me deixa dormir, me deixa escrever, me deixa pensar. me deixa.