30.12.12

já tem um mês de solidão, amor...




é, contei os dias sim. hoje fez um mês... e é ralado porque tudo me lembra do que a gente passou. a almofada que me destes, aquele brinco de pedrinhas, que veio junto com o porta-jóias... até do teu cheiro eu lembro. não sei se sabes quanto tempo faz, quanto tempo a gente fez. e eu não sei quanto tempo vai levar até eu esquecer das tuas caretas, do teu beijo, do teu toque na minha pele. não sei quanto tempo vai levar até eu conseguir me envolver com alguém de novo desse jeito. que idiota, me lembrei de crepúsculo - é crepúsculo - quando a bella diz que quando o edward foi embora deixou um buraco nela. cavastes um buraco tão profundo no meu coração que vai ser difícil preencher com qualquer coisa, com qualquer outro alguém. pode até ter outro alguém. ou alguéns, no caso. mas, droga, nenhum deles é como és. nenhum deles tem teu jeito de menino, nenhum deles me abraça com tua ternura, nenhum deles me deseja o suficiente. e eu não os desejo como eu te desejei. não os amo como te amei. mas como né? só tem um mês. nossa, já tem um mês! e continuas aqui. não sei se por pura teimosia tua, ou por medo meu de perder a única coisa que me restou: tua memória.

29.12.12

Fim.

sinto falta do tempo que tu me inspiravas, quando eu tinha paixão, quando eu era fervorosa. bastava  me olhares, daquele teu jeito, dissimulado e ao mesmo tempo quase angelical... bastava o teu olhar e uma sinfonia, ou a melhor das poesias, as melhores histórias de amor se criavam na minha cabeça. tinha que por tudo em algum lugar, qualquer papel, qualquer parede, onde fosse. tinha que colocar em algum lugar pra não correr o risco de te falar o que eu sentia quando me olhavas. engraçado né? quantos anos tem essa história? pra mim somam milênios... e ai eu caio na burrada de jogar tudo na tua cara, de uma vez e de uma forma que parece tão inadequada, mas que era a única que podias entender completamente. que droga, cara, eu te amo mesmo. mas não amo como as pessoas normais amam... se é que existe um amor normal. mas eu sei que o nosso ''amor'' não é normal, não é comum. nosso amor estranho, deturpado, doentio, fogoso... não tem uma palavra melhor pra descrever não acha? fogoso. somos inflamáveis! não posso te ver, não posso sentir teu cheiro, não posso, não posso, não posso. contigo não posso nada, só posso sonhar. e quando dissestes ''acho melhor a gente se afastar'' quis morrer. quis te matar. que droga! tu que sempre disse que eu tinha que me entregar, me doar, não ter medo, nem vergonha. que porra que aconteceu? cadê tu me amando de volta? cadê tu me descobrindo? me tendo, como disse que queria? e agora eu fico aqui olhando pras fotos daquela garota que dizes que ama e quero matar ela também! porque matastes minha inspiração, te matastes primeiro. morrestes dentro de mim. e ai? como eu fico? maldito! pois vai, mas me deixa dormir, me deixa escrever, me deixa pensar. me deixa.